sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cinemascópio: Ciclo "Uma Cidade… Santa como as outras" - Hoje, 6ª feira: Feios, Porcos e Maus, de Ettore Scola

Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Uma Cidade… Santa Como as Outras








SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 28 Maio.2010 - 22H00

Maria Vai com as Outras
Rua de Almada, nº443
Porto

ENTRADA LIVRE

Feios, Porcos e Maus

Brutti, Sporchi e Cattivi






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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Cinemascópio: Ciclo "Uma Cidade… Santa como as outras" - Próxima 6ª feira, 28 de Maio: Feios, Porcos e Maus, de Ettore Scola



Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Uma Cidade… Santa Como as Outras

SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 28 Maio.2010 - 22H00


Maria Vai com as Outras
Rua de Almada, nº443
Porto

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Feios, Porcos e Maus
Brutti, Sporchi e Cattivi

Realizador: Ettore Scola

Com: Nino Manfredi, Francesco Anniballi, Linda Moretti, Maria Bosco, Giselda Castrini, Alfredo D'Ippolito, Marclla Michelangeli, Zoe Incrocci, Giancarlo Fanelli

Duração: 115 min.

Idade: M/16

Género: Comédia/Drama

País de Origem: Itália

Ano: 1976, P/B


SINOPSE

Giacinto Mazzatella (Nino Manfredi), um ex-operário que recebeu um milhão de liras de indemnização após ter perdido um olho num acidente de trabalho, mora com a esposa, os dez filhos e vários parentes, numa barraca de um bairro degradado da periferia de Roma. Movido pelo egoísmo e pela avareza, esconde o dinheiro que recebeu do seguro e, com medo que alguém o roube, dorme abraçado a uma caçadeira obrigando os outros (mais de 20) a comer, dormir e fazer sexo na mesma divisão da barraca. A situação complica-se quando Giacinto leva para 'casa' uma prostituta e começa a gastar o dinheiro comprando-lhe presentes.
Neo-realismo, sarcasmo, sátira trágico-cómica, com ritmos cruelmente grotescos, "Feios, Porcos e Maus" releva as condições degradantes da vida humana num retrato ímpar da miséria, egoísmo, mentira, promiscuidade, traição, incesto e violência.

http://www.dvdpt.com/f/feios_porcos_e_maus.php


“A arte do cómico, segundo Ettore Scola, é a arte do paradoxo: ao carregar os traços dos personagens, torna mais claros os seus espíritos; ao mostrar o seu comportamento aberrante e obscuro, faz emergir a sua tragédia individual; ao fazê-los viver na podridão, exalta a sua pureza. Se os pobres mendigos de «Milagre em Milão» encontram esperanças numa dimensão metafísica, no limite quase religiosa, os deserdados de Scola são empurrados até aos seus próprios sonhos, medíocres repetições de imagens publicitárias, simbolizando modestas aspirações à sua consumação.
O filme é percorrido por longas panorâmicas circulares, sobre o lúgrube interior da barraca à noite, sobre o bairro de lata, sobre os jovens motards que fazem círculos à volta dos buracos da rua, que sublinham a impossibilidade de saírem desta condição de marginais. Outras figuras de estilo, como a bela tempestade que surge durante a refeição do envenenamento, sob uma luz baixa e um vento forte, fazem passar o filme do naturalismo negro ao fatalismo expressionista. (...) Scola não procura nem o documentário, nem a denúncia explícita. Podíamos mesmo «acusá-lo» de ter, em certo sentido, de lhe retirar rigor histórico, «desprovincializando» o seu microcosmos de bairro de lata para melhor mostrar a essência universal da dor.A dor faz rir, e não é seguramente uma constatação original. O difícil é, como aqui, medir com destreza a libertação do riso mais compulsivo, sem que se produza uma deriva (e portanto uma ocultação) da temática que lhe serve de
inspiração. Ettore Scola não apenas não cai nesta armadilha fatal a alguns cineastas, como evita também a tendência muitas vezes frequente noutros filmes de lançar homilias paternalistas entre dois risos. Ele afasta-se talvez, para os amadores de filmes de mensagem, para um tom excessivamente crú, para um excesso de desespero. Para nós, é mais uma recuperação directa, um rejuvenescimento da mesma semente do cómico popular, que nunca é consolador nem optimista.
Um dos picos do filme é o gigantesco Nino Manfredi: anti-Gepetto por excelência, o seu velho Giacinto está entre as mais memoráveis criações de actores do cinema italiano.
As duas saídas em massa da família de «Feios, Porcos e Maus», para o baptismo e para a pensão da avó, são postas em cenas como invasões dum território estrangeiro para os deserdados. Até quando as suas lutas intestinas retardarão a sua invasão definitiva?

Lorenzo Cordelli
Positif, Jan'77


http://www.cineclubeguimaraes.org/filme.php?id=2482


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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cinemascópio: Ciclo "Uma Cidade… Santa como as outras" – Amanhã, 6ª feira: Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini

Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Uma Cidade… Santa Como as Outras












SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 21 Maio.2010 - 22H00

Maria Vai com as Outras
Rua de Almada, nº443
Porto

ENTRADA LIVRE

Mamma Roma
La Mamma Roma






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Próxima sessão, dia 28 Maio 10: Feios, Porcos e Maus, de Ettore Scola



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terça-feira, 18 de maio de 2010

Cinemascópio: Ciclo "Uma Cidade… Santa como as outras" - Próxima 6ª feira, 21 de Maio: Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini




Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos



Ciclo Uma Cidade… Santa Como as Outras




SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 21 Maio.2010 - 22H00



Maria Vai com as Outras


Rua de Almada, nº443

Porto



ENTRADA LIVRE



Mamma Roma


La Mamma Roma



Realizador: Pier Paolo Pasolini


Com: Anna Magnani / Ettore Garofolo / Franco Citti
Duração: 100 min.

Idade: M/16

Género: Drama

País de Origem: Itália

Ano: 1962, P/B



SINOPSE

Anna Magnani é Mamma Roma, uma prostituta de meia-idade que tenta libertar-se do seu sórdido passado em consideração ao seu filho. Filmado

na grande tradição do neo-realismo italiano, Mamma Roma oferece um olhar inflexível à luta pela sobrevivência na Itália do pós guerra, e demonstra o fascínio que, durante toda a sua vida, Pier Paolo Pasolini teve pelos marginalizados e desalojados.

Embora tenha sido banido por obscenidade quando estreou, Mamma Roma é hoje considerado um clássico, com a poderosa interpretação de uma das maiores actrizes do cinema e oferecendo um vislumbre do mais controverso realizador italiano no processo de encontrar o seu estilo único.

http://www.cm-azambuja.pt/NR/rdonlyres/595EA8F2-F6E0-48F4-99F6-AB5FD1A859A4/0/agenda23.pdf




A Mãe Magnânima

Mamma Roma é um filme neo-realista italiano do realizador Pier Paolo Pasolini com a actriz Ana Magnani. O realizador, confesso que conheço mal. Já Magnani foi uma feliz descoberta do ano passado (para mim, claro). Vi-a em filmes como Roma, Cidade Aberta, Bellissima e A Comédia e a Vida e deu para perceber que se tratava de uma grande actriz. Aqui, não é excepção e o apetite também ficou aguçado em relação a Pasolini. Gosto muito de cinema italiano antigo. É, de facto, uma marca exclusiva no mundo e quanto mais a conheço mais gosto dela.

Em Mamma Roma, o tema das dificuldades económicas no pós-guerra repete-se, bem como o foco sobre as transformações que operam nas relações humanas tanto boas como más (a generosidade e a solidariedade, por um lado, a exploração e o oportunismo, por outro). Aqui, também há uma separação consciente e crítica entre o campo e a cidade. A senhora Roma (personagem principal interpretada por Magnani) não se cansa de classificar o campo como terra de incultos, que, no entanto, cultivam a terra e subsistem e sustentam o resto do país desse modo, ao passo que a cidade representa, para ela, um futuro melhor, se não para si, que é obrigada a prostituir-se para ganhar o tal futuro, pelo menos para o filho.

É nesta relação filial que o filme se baseia proporcionando uma visão romântica do papel de mãe que "até se crucificava pelo bem do filho" e do pobre rapaz frágil e sozinho que "toda a vida procurou alguém que o orientasse". Mas o que mais me agradou foram os geniais diálogos da Mamma Roma indo embora da rua à noite trocando de interlocutores à margem (aqui a palavra tem duplo sentido porque a cena afasta-se do leitmotiv do filme e vai para o mundo marginalizado da prostituição).

Num deles, a mãe cansada de ser magnânima sem retorno apresenta uma franca teoria da hereditariedade da pobreza e da delinquência com base na sua própria experiência. O primeiro marido foi preso no dia do casamento porque o pai era ladrão e a mãe um estafermo, e os pais da mãe e os pais do pai também já o eram e, assim, o modo de vida era fatal e não havia volta a dar-lhe.

Como no melhor do neo-realismo italiano, vemos em cerca de uma hora e meia de filme o desenrolar de uma esperança que teima em viver e animar os miseráveis até acabar por morrer e levar toda a vida com ela. De um modo filmado e interpretado directo. Com a nova Roma, a da reconstrução, em fundo.”

http://jazznapraia.blogs.sapo.pt/45172.html




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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Cinemascópio: Ciclo "Uma Cidade… Santa como as outras" – Hoje, 6ª feira: Ladrões de Bicicletas, de Vittorio de Sica

Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Uma Cidade… Santa Como as Outras






SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 14 Maio.2010 - 22H00

Maria Vai com as Outras

Rua de Almada, nº443
Porto

ENTRADA LIVRE

Ladrões de Bicicletas

Ladre de Biciclette

Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura

Apoio: Maria Vai Com As Outras


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Próxima sessão, dia 21 Maio 10: Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini



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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cinemascópio: Ciclo "Uma Cidade… Santa como as outras" - Próxima 6ª feira, 14 de Maio: Ladrões de Bicicletas, de Vittorio de Sica



Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Uma Cidade… Santa Como as Outras


SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 14 Maio.2010 - 22H00

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Rua de Almada, nº443
Porto

ENTRADA LIVRE

Ladrões de Biicletas
Ladri Di Biciclette

Realizador: Vittorio De Sica

Com: Lamberto Maggiorani, Enzo Staiola, Lianella Carell, Gino Saltamerenda, Vittorio Antonucci
Duração: 85 min.
Idade: M/12
Género: Drama
País de Origem: Itália
Ano: 1948, P/B

SINOPSE
Roma. Anos duros do pós-guerra. Fome, miséria e desemprego. António Ricchi procura trabalho, qualquer um. Depois de muitas tentativas, surge-lhe um emprego como afixador de cartazes publicitários nas ruas de Roma. António sente-se feliz, assim como a mulher e o filho. No entanto, um dia um ladrão rouba-lhe a bicicleta. António fica desesperado porque sem ela não pode trabalhar. Está de tal maneira perdido que pede ajuda aos amigos e ao filho para recuperá-la.

http://www.dvdpt.com/l/ladroes_de_bicicletas.php


LADRÕES DE BICICLETAS

Realizado em 1948 por Vittorio De Sica, "Ladri di Biciclette" é um marco cinematográfico, exemplo maior do "neo-realismo" italiano.
Drama italiano realizado em 1948 por Vittorio De Sica e interpretado por Lamberto Maggiorani, Enzo Staiola e Lianella Carell, "Ladrões de Bicicletas" foi escrito por sete argumentistas (entre eles, o próprio realizador) a partir de uma história de Cesare Zavattini que adaptava um romance de Luigi Bartolini. É um verdadeiro clássico, autêntico símbolo da importante corrente cinematográfica que ficou conhecida por "neo-realismo", desenvolvida no período que se seguiu à Segunda Guerra Mundial.
O filme começa com uma sequência em que uma multidão espera pelos anúncios de emprego em frente a um departamento do governo, espera essa quase sempre infrutífera. Todavia, um desses desempregados, Antonio Ricci ( Lamberto Maggiorani ), é seleccionado para um trabalho que consiste em colocar Posters pela cidade. O grande problema é que o trabalho exige uma bicicleta e ele tinha acabado de vender a sua para conseguir sustentar a família por mais algum tempo. Sem outra hipótese, Antonio e a sua mulher Maria ( Lianella Carell ) regressam à loja de penhores para tentar recuperar a bicicleta, trocando-a por outros bens que ainda tinham. Tragicamente, logo no primeiro dia de trabalho, a bicicleta é roubada. Desesperado, Antonio começa a vasculhar toda a cidade com o seu filho Bruno ( Enzo Staiola ) em busca da preciosa bicicleta. É essa busca através dos mais variados locais que centraliza toda a narrativa do filme.
Com um ponto de partida quase banal, a história transforma-se rapidamente numa tocante viagem à condição humana e às necessidades básicas das pessoas. Filmado em exteriores na Itália do pós-guerra, com actores amadores, o filme baseia-se no suspense sobre o encontro da bicicleta, mas vai muito mais longe, tornando-se um conto sobre o desespero, a esperança, a perda e a redenção, recheado de sequências belíssimas que ficam para a História. Fazendo o retrato da sociedade italiana da época (com a crise económica, o desemprego, a miséria), o filme constitui também um canto ao fortalecimento dos laços entre um pai e um filho.
Estreado em Portugal a 20 de Novembro de 1950, "Ladrões de Bicicletas" obteve diversos prémios. Entre eles, destaca-se o Óscar para o Melhor Filme Estrangeiro (tendo sido também nomeado para Melhor Argumento)”

IN- http://www.edusurfa.pt/area.asp?seccao=1&area=5&artigoid=9734

Ladrões de Bicicletas
de Vittorio de Sica


Na história do cinema mundial, o neo-realismo italiano apareceu como uma das correntes mais lancinantes do pós-guerra. Este tipo de classificações, como sabemos, pode prejudicar o olhar sobre uma obra. Não sendo especial adepto de ismos, prefiro esforçar-me por uma perspectiva atenta ao que num produto artístico haja de mais singular. A verdade é que existem certas obras que, para o bem e para o mal, acabam por se constituir como alicerces a partir dos quais atribuímos significado a um conceito. Ladrões de Bicicletas, estreado em 1948, é um desses exemplos que contribuiu, com o passar dos anos, para que o conceito de neo-realismo tivesse alguma consistência. Diz-se hoje ter sido essa uma escola datada, marcada pelo comprometimento político, resistindo à mediocridade das obras mais comerciais e, por consequência dessa postura, recorrendo a meios que tivessem sobretudo em atenção a mensagem que se pretendia fazer passar. Optava-se pela força da mensagem em detrimento do adereço. Não se julgue porém que este cinema prescindia dos seus ornamentos estéticos, podendo mesmo a sua ausência ser considerada uma mais valia ao serviço da tal mensagem. Assim, tanto a ausência de caracterização como um aparente desleixo na fotografia, podem hoje ser interpretados como ornamentos outros com propósitos muito específicos. Em Ladrões de Bicicletas tudo isso é primorosamente trabalhado em torno de uma história onde paira o fantasma do desemprego. Chegamos ao universal, ao sem tempo, ao intemporal. Em nada pode este filme ser considerado datado, se nos atentarmos ao que nele se vislumbra de mais trágico: a solidão dos homens num mundo onde a política é a do «salve-se quem puder». O problema do desemprego surge como excelente pretexto para se pensar essa condição última de: ser homem numa sociedade moderna. Mais que a pobreza física, o que ressalta neste filme é o desespero e a humilhação que advêm dessa mesma pobreza. Neste sentido, os desempregados de ontem não serão diferentes dos desempregados de hoje. Talvez já não necessitem de uma bicicleta para manterem um emprego, mas esse é apenas um pormenor narrativo que não esgota o alcance do filme. Um dos aspectos que sempre me impressiona neste filme é a frieza com que o italiano Vittorio de Sica aborda a questão. Os ladrões de bicicletas são pobres que roubam pobres, gente que em desespero se desune, se trai, se nega. Neste filme, o maior inimigo do pobre só é a pobreza na medida em que coloca os homens uns contra os outros. Ou seja, a verdadeira pobreza é a ausência de solidariedade, a solidão e o isolamento a que fica condenado aquele que já não pode esperar nada de ninguém. Como se a pobreza transformasse a confiança num inimigo. Num tempo de arrivismos insidiosos, faz todo o sentido continuar a rever uma obra assim. O problema hoje, mormente num dos mais pequenos e pobres países da Europa, não é outro senão o da desunião entre os que nada têm. Essa desunião que parte amiúde da perversidade com que os fortes metem os fracos a enxotarem-se uns aos outros. A mais intragável miséria de todas, creio, é essa. Pois só essa nos condena a sermos um nada absoluto.”

Publicada por hmbf ,
http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.com/2006/07/os-filmes-4.html




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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Cinemascópio: Ciclo Uma Cidade… Santa Como as Outras – Hoje, 6ª feira: Roma, Cidade Aberta, de Roberto Rossellini

Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Uma Cidade… Santa Como as Outras










SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 07 Maio.2010 - 22H00

Maria Vai com as Outras

Rua de Almada, nº443
Porto

ENTRADA LIVRE

Roma, Cidade Aberta
Roma, Città Aperta

Uma iniciativa: Pintar o 7 - Cinema, Cidade, Cultura

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Próxima sessão, dia 14 Maio 10: Ladrões de Bicicletas, de Vittorio De Sica


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Cinemascópio: Ciclo "Uma Cidade… Santa como as outras" - Próxima 6ª feira, 07 de Maio: Roma, Cidade Aberta, de Roberto Rosselini



Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo Uma Cidade… Santa Como as Outras


SESSÃO DE SEXTA-FEIRA 07 Maio.2010 - 22H00

Maria Vai com as Outras
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Porto

ENTRADA LIVRE

Roma, Cidade Aberta
Roma, Città Aperta

Realizador: Roberto Rossellini

Com: Aldo Fabrizi, Anna Magnani, Marcello Pagliero, Vito Annichiarico, Nando Bruno, Harry Feist

Duração: 98 min.
Idade: M/12
Género: Drama
País de Origem: Itália
Ano:1945, P/B

SINOPSE

Roma, 1944. A cidade está ocupada pelos nazis e Giorgio Manfredi, um dos líderes da resistência, é perseguido pela Gestapo. Vai procurar o seu amigo Francesco e pede ajuda a Pina, a noiva deste e ao padre Don Pietro. Este ajuda-o a conseguir uma nova identidade para sair de Roma o mais rapidamente possível e arranja-lhe um lugar para se esconder. No entanto, Manfredi é traído pela sua namorada Marina e é preso pelos nazis...

http://www.dvdpt.com/r/roma_cidade_aberta.php


Em quase todos os manuais de cinema, aponta-se “Roma Cidade Aberta” como o filme pioneiro do neo-realismo. Realizado por Roberto Rosselini em 1945, nos escombros da devastação da Segunda Guerra Mundial, “Roma Cidade Aberta” é um filme tão desconcertadamente imperfeito como a vida. Talvez por isso, a sua marca é tão forte na memória de quem tem, ainda hoje, o prazer de o ver e rever.
Bergman disse um dia que nos filmes de Rosselini “ninguém parecia um actor e ninguém falava como um actor. Havia escuridão e sombras, e às vezes não se ouvia, às vezes nem sequer se via. Mas a vida é assim… nem sempre vemos e ouvimos, mas sabemos, quase para além do que é inteligível, que qualquer coisa está a acontecer. É como se tivessem tirado as paredes das casas e das salas, e pudéssemos ver dentro delas. Mais ainda. É como se estivéssemos ali, envolvidos nos acontecimentos, a chorar e a sangrar por eles.” Em “Roma Cidade Aberta”, verifica-se tudo isto, como se o cinema descesse à rua e num registo tão naturalmente documental aquelas personagens de ficção se tornassem tão profundamente reais como qualquer um de nós, naquelas circunstâncias. O truque estaria, citando o próprio realizador, em “seguir um punhado de ideias básicas e construí-las durante o processo de trabalho, de modo a que as cenas surjam da inspiração directa da realidade”.
Essa inspiração directa da realidade, compreende-se em “Roma Cidade Aberta” como um exercício de busca pela verdade, pelos factos e somente os factos, e pelo drama das suas personagens perante essa realidade dos factos que se assumem na mais estrita verdade. Não há espaço para heróis, apesar da força de duas personagens centrais neste filme: o padre Don Pietro (Aldo Fabrizi) e Pina (Anna Magnani). Ambos, protagonizam essa exacerbação da verdade pela carga simbólica que cada uma dessas personagens acarreta. Ele, um símbolo da coragem e da perseverança na luta contra os ocupantes nazis; ela, a personificação do próprio povo de Roma, subjugado e sofrido pelos efeitos da repressão e da guerra. O sacrifício de ambos, em duas das sequências mais extraordinárias da história do cinema, vinca o poder da imagem em movimento na representação mais absoluta da realidade. “

Publicada por Frederico Bernardino em http://cinemaphotoblog.blogspot.com/2009/11/roma-cidade-aberta-de-roberto-rosselini.html



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Cinemascópio: Novo Ciclo Temático em Maio de 2010: Uma Cidade... Santa Como As Outras






Caros Amigos,

Amanhã, sexta-feira, 7 de Maio, o Cinemascópio - Ciclos de Cinema Temáticos - inicia um novo ciclo, Uma Cidade... Santa Como As Outras

Será então esta a programação para Maio de 2010:

ENTRADA LIVRE

1. Roma, Cidade Aberta, de Roberto Rosselini - 7 de Maio

2. Ladrões de Bicicletas, de Vittorio De Sica - 14 de Maio

3. Mamma Roma, de Pier Paolo Pasolini - 21 de Maio

4. Feios, Porcos e Maus, de Ettore Scola - 28 de Maio


No

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cinemascópio: Ciclo "Nos Quatro Cantos De Mim" - Sexta-feira, 30 de Abril: "APOCALYPSE NOW" de Francis Ford Coppola



CINEMASCÓPIO - Ciclos de Cinema Temáticos

Ciclo - Nos Quatro Cantos De Mim

Sessão - SEXTA-FEIRA, 30 DE ABRIL 2010 - 22H00

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Porto

ENTRADA LIVRE

APOCALYPSE NOW

Realizador: Francis Ford Coppola

Elenco: Marlon Brando, Martin Sheen, Robert Duvall, Laurence Fishburne, Denis Hopper, Harrison Ford

Duração: 150 (aprox)

Género: Guerra, Acção, Drama

Idade: M/16

País: E.U.A.

Ano: 1979

Sinopse
:
Através da loucura da Guerra do Vietname, o realizador oferece uma assombrosa visão dos aspectos mais sombrios do espírito humano.
O Tenente Willard (Martin Sheen) recebe ordens para procurar um renegado posto avançado militar, comandado pelo misterioso Coronel Kurtz (Marlon Brando). A missão de Willard é: "Exterminá-lo a qualquer custo". Um dos melhores filmes de todos os tempos, foi nomeado para oito Oscares da Academia, vencendo nas Categorias de Melhor Som e Melhor Fotografia.[...]


http://www.cineteka.com/


Uma Iniciativa: PINTAR O SETE - Cinema, Cidade e Cultura

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